
A viagem sempre foi um remédio empregado para corações partidos, restabelecimento da saúde, combater o estresse, aliviar angústias, amenizar depressões, combater o medo e a insegurança, reencontrar a autoestima, mudar de ares, descobrir novos interesses, iniciar novos desafios, comemorar os vencidos e se recuperar dos perdidos.
Viajar ainda é o melhor caminho para quem necessita de reciclagem e revitalização. O destino é o que menos importa, as opções são infinitas.
Também pode ser o melhor medicamento, a mais adequada terapia e a mais rápida recuperação que alguém pode experimentar.
Roteiros de charme, de aventura, esotéricos, gastronômicos, religiosos, da terceira idade, para solteiros, executivos, enfim, tem para todo mundo em todo o mundo.
E ainda, viajar é um dos melhores investimentos que alguém pode fazer para si mesmo. O indivíduo que viaja, sem dúvida alguma, tem a oportunidade de trazer, como souvenir, mais sabedoria, incrementar sua cultura, renovar seu espírito, aliviar a sua mente e abrir o seu coração. E, depois disto, volta à rotina com a motivação redobrada.

É o diferente que nos arranca da mediocridade.
Então, o segredo da viagem está em integrar-se. É perder-se pelas ruas, se misturar às pessoas, olhar para elas, tentar aprender algumas palavras, provar seus pratos típicos, reverenciar seus deuses, descobrir seus costumes, além de tentar saber o máximo sobre a história do lugar: Monumentos, heróis, música e lendas entregando o seu espírito àquele momento descobrindo, assim, novas maneiras de olhar a vida e o que existe ao redor dela.
Portanto, ao viajar, é importante conhecer outros mundos e outros costumes, sem comparações, definições, julgamentos, critérios, críticas, modismos, preconceitos e limitações.
É enxergar o diferente como uma rara oportunidade de enriquecer a própria vida.
“Nothing, above all, is comparable to the new life that a reflective person experiences when he observes a new country. Though I am still always myself, I believe I have been changed to the very marrow of my bones” Goethe, Reasons for Travel.
Uma vez, o escritor americano, Phil Cousineau, autor da biografia de Joseph Campbel, me contou que estava assistindo a uma palestra do mitólogo e que uma das pessoas da plateia lhe fez a seguinte pergunta:
- “Professor Campbel, toda esta simbologia que o senhor descreve é muito interessante, mas nós sabemos que o mundo está virando um verdadeiro inferno. Voltando à realidade, na opinião do senhor, onde está a salvação do mundo?”
E Jospeph Campbel deu a resposta mais inesperada por todos aqueles que conheciam seu trabalho:
- “A salvação do mundo está no turismo, meu caro! Ou seja, a diferença entre os homens está na ignorância, por medo daquilo que ele não conhece, logo, não aceita e repudia. Ao viajarmos entramos em contato com o novo, com o diferente, ampliamos a nossa consciência e, naturalmente, passamos a respeitar e a aceitar as diferenças, concluindo que a riqueza de nosso mundo é formada justamente por esta variedade."
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