Não somente por ser uma vila francesa, que faz parte da Normandia, cheia de charme e paisagens bucólicas. Nem só pelo seu tamanho, pouco mais de 6 km de extensão, ou por seus 700 moradores.
Sim, tudo isto traz o charme para a região e a inspiração para um dos grandes impressionistas da história do mundo.
O grande suspiro é por causa da casa de Monet. Sim. Aquela casa e aquele jardim de sonhos! Muitos sonhos!
Claude Monet, depois de enviuvar de sua primeira esposa, se muda para Giverny, em 1883. Viveu por lá até 1926. Aficionado por flores, plantas, texturas, cores e transparências, criou dois jardins em torno de sua casa, de contos de fada.
Monet viveu muitos anos na miséria por conta de seu primeiro casamento (seu pai não aceitou que se casasse com um moça de origem humilde cortando a sua mesada).
Finalmente, quando começa a prosperar com sua arte, compra a propriedade onde viveu por 43 anos e que lhe rendeu inspiração para vários quadros, incluindo a famosa série Nympheas, exposta no museu Orangerie.
O artista passou anos pintando seu riacho, com sua ponte e suas flores. Mesmo quando desenvolveu catarata, quase cego, tendo perdido sua segunda esposa e seu filho mais velho, seguiu pintando até a sua morte, em 1926, aos 86 anos.
Giverny está à uma hora de Paris e fica aberto ao público de 1° de abril a 1° de novembro. Além da visita a casa e aos dois jardins, também é possível comprar telas e tintas e aproveitar a inspiração do momento para se sentir como o dono da casa.
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