E então, ele a levou até o Lapérouse...
(Oh lá, lá...!)
...e tomaram uma dose de Absyntho...
...passaram discretamente por estes corredores...
Onde foram instalados em um dos salões privados do restaurante...
O salão la Belle Otero a portas fechadas! Antes de servir o jantar o garçom bate à porta!
Voilá, fica a dica!! E para impressionar o seu amor, conte a história do restaurante!
Foi aberto, em 1766, por Lefèvre (consultor de bebidas do rei), como um depósito de bebidas.
Como naquela época a criminalidade por ali era alta, Levèvre teve a ideia de transformar os quartos do primeiro andar em salas privadas, para que os donos de estabelecimentos vizinhos pudessem fazer as contas e separar o dinheiro com privacidade e segurança.
Em 1850, o sucesso do estabelecimento chega ao seu apogeu com o novo proprietário Jules Lapérouse e com - o cozinheiro do rei e rei dos cozinheiros - Auguste Escoffier, se tornando o símbolo da alta gastronomia francesa.
A partir de 1870, se tornou ponto de encontro de toda Paris literária tendo como clientes, Emile Zola, Alexandre Dumas e Victor Hugo, além de grandes políticos que utilizavam os salões privés para suas reuniões.
A fama correu o mundo trazendo a elite internacional. O Duque de Windsor, a Princesa Margarete e Aga Khan faziam reservas de mesa no Lapérouse, quando vinham a Paris.
Ao longo do tempo, os salões privados se transformaram em um local de encontros amorosos. Os espelhos destes salões também ficaram famosos, pois as amantes costumavam gravar seus nomes com o anel de diamante, presenteado pelos seus galantes cavalheiros, a fim de constatar se não eram de vidro!!
Portanto, cuidado com o anel!!
Lapérouse
51, Quai des Grands Augustins
http://www.laperouse.com/fr/sal/belle-otero.html
Créditos fotográficos: Jean-Pierre Salle