segunda-feira, 14 de abril de 2014

Viajar vai muito além do turismo!


 “Viagem” significa percorrer caminho.

Caminho nos faz pensar em vida, descobertas, aventuras, aprendizado, experiência, encantamento, história, línguas, horizontes, fotografia, aromas..., ventos, religião...Enfim, você já percebeu que podemos pensar em um infinito de coisas a partir desta palavra.


Então, o que realmente significa viajar? Significa muito mais do que imaginamos. Muito mais importante do que acreditamos. Uma viagem pode mudar sua maneira de ver a vida, pode mudar o rumo dos acontecimentos, pode trazer novas experiências transformando tudo aos seu redor. Depende apenas de que maneira você a encara.
 
Viajar pode significar mudar de ares, tirar fotos e comprar lembranças, o que caracteriza o turismo. Mas pode, também, significar uma descoberta ao viajante. Ou seja, o que difere um turista de um viajante é o propósito de sua viagem.
 
A característica básica do viajante é o de olhar o novo com os olhos do coração. É levar a alma consigo para o seu destino e vislumbrar o diferente. É sobretudo, integrar-se ao meio do todo em que se encontra. Perder-se pelas ruas, se misturar as pessoas, olhar nos olhos delas, tentar pronunciar algumas palavras no idioma local, descobrir os costumes, degustar pratos típicos e tentar saber o máximo sobre a história do lugar, monumentos, heróis, lendas, além de reverenciar seus deuses.
 
O viajante enfim, faz sempre duas viagens, uma exterior e uma interior. Faz parte disto, perder-se no tempo e se esquecer de quem você é, para não correr o risco de fechar-se em suas verdades absolutas. 

É entregar o seu espírito àquele momento e descobrir novas maneiras de olhar a sua vida e o que existe ao redor dela.
 
Viajar é andar através do tempo e percorrer caminhos. Conhecer outros mundos, outros costumes, sem comparações, definições, julgamentos, critérios, críticas, modismos, preconceitos, limitações.
 
Os Caminhos que nos ensinam. As pessoas que não se parecem conosco, podem trazer uma mensagem. Outros ventos podem inspirar nossa imaginação. É o diferente que nos arranca da mediocridade. O sabor do desconhecido tem um gosto diferente daquele mundo que criamos baseado em laços e raízes.
 
Há alguns séculos viajar era sinônimo de estudos e não de férias. A única maneira que uma pessoa podia pesquisar, conhecer, saber, interpretar e definir seu próprio mundo, era viajando. Na aristocracia, um jovem apenas dava seus estudos por completo, depois de percorrer o mundo.
 
Hoje, temos a internet que nos leva aos quatro cantos do planeta. Esta ferramenta pode ser uma aliada, mas nunca uma opção. Nada se compara a experiência de pisar em outros mundos.
 
Experimentar, provar, cheirar, tocar, sentir, explorar você mesmo, ao vivo é insubstituível.

Outro dia, li no Facebook uma frase dizendo que a única coisa que você compra que pode te deixar mais rico é uma viagem!



 
Além da casa própria, ou ao invés dela. Além do carro ou, ao invés dele, adquirir este bem maior, nos torna mais inteligentes na arte de saborear a própria vida. Todos dias. Saber viver é um talento que pode ser adquirido.

Com a benção de Jules Verne, Cristóvão Colombo, Marco Polo, Mark Twain, bon voyage!


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