sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Por que não comprar uma viagem com um Agente de Viagem?

Vale a pena fechar um pacote com uma Agência de Viagens?
Primeiro vamos desmistificar o termo “pacote”. As agências oferecem pacotes prontos (igual à comida congelada quando você está com preguiça de pensar e preparar sua refeição), mas há também roteiros e pacotes individualizados e personalizados. É você quem pede o que quer de acordo com o seu perfil: “Quero ver isto e aquilo, quero ficar lá ou cá, quero ingressos para este e aquele...”. Claro que dá.


O que o Agente recebe está embutido no pacote vendido (pronto ou personalizado), ou seja, ele não joga o preço dele em cima de seu pacote, mas sim os fornecedores (hotéis, guias, motoristas) pagam uma comissão ao agente. É simples assim. Pode ser que você encontre produtos mais baratos na internet, sim, é possível, claro. Mas, talvez, não. Logo, depende de seu perfil. Se algo sair errado você tem para quem gritar.


O agente sabe mais do que você sobre a burocracia de viagem. Ele conhece, pessoalmente (nas feiras de turismo e eventos do trade), todos os melhores e piores fornecedores. Quase todos buscam o melhor para os seus clientes e ficam na retaguarda durante toda a sua viagem por 10% que os fornecedores comissionam, não você!


      O que eu penso é o seguinte: Não custa nada pedir um orçamento para um pacote personalizado. Não dói nada. Concordo que os pacotes prontos às vezes deixam a desejar, mas qualquer agente é apto a desenhar um pacote exclusivo para você. Somente verifique com quem o agente vai comprar o seu pacote e pesquise o nome no Google ou Reclame Aqui e peça para comprar de um operador que possui o seguro “Trip Protector” – que garante a sua viagem em caso deste operador quebrar, fechar, falir, fugir, falecer!


Eu percebo que há diversos perfis e personalidades de viajantes. Se for mais descolado e curte este momento do planejamento, fala outro idioma, já fez, já sabe, já conhece eu acho ótimo e válido curtir este momento do planejar a viagem por conta própria. Porém se a pessoa nunca foi, vai sozinha, não fala outro idioma e não tem muito jogo de cintura ou paciência de ficar pesquisando e vários sites ou não tem tempo a perder, não há problema algum em ter um personal travel, grátis (diga-se de passagem) para desenhar o roteiro (segundo suas preferências), orçar, reservar, receber parcelado e de quebra acompanhar sua viagem caso você necessite de assistência (grátis, diga-se de passagem).


Pode ser impressão minha, mas me parece que algumas pessoas possuem preconceito a agentes de viagens e possuem uma pré-disposição em acreditar que fazer um pacote (personalizado, repito) custará mais caro. Depende. Depende do dia, da hora em que você pesquisa em um site e ainda, geralmente, há agentes que cobrem a oferta que você viu em algum site. Por que não valeria a pena?

Outra coisa que observo é que talvez isto seja uma enorme falha de comunicação dos agentes de viagens e operadores turísticos em não explicar ao consumidor que agência não é somente para excursão engessada (aliás, muita gente prefere, curte e o preço é ótimo) e que não se paga a mais por esta assistência profissional. Por que não explicam?


Bem, aí vai minha pequena contribuição pensando sempre no melhor para o viajante. Não vendo pacotes individuais e não ganho nada com isto, mas percebo um perigo imenso em estragar a viagem alheia baseado em si próprio, suas experiências, conceitos e preconceitos sem olhar para o perfil de quem indaga. E o pior é “não ver” iniciativas dos agentes para mudar esta imagem.


 Em sua próxima viagem, cote com um agente de viagens!! Com o orçamento em mãos faça uma pesquisa na internet para levantar vantagens e desvantagens. Converse novamente com o seu agente. Vai ver que na maioria dos casos pode valer, muito, a pena! 

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