sábado, 12 de outubro de 2013

Teotihuacán com Tequila - México

Depois de passar alguns dias na Cidade do México e em Guadalajara, observando que a cada esquina há um sítio arqueológico, a vontade é de ir cada vez mais fundo nas escavações.




Teotihuacán está a 40 km da Cidade do México e vale comprar um pacote em excursão. 

Eu não sou muito chegada a integrar excursões, mas existem casos de que é a melhor opção.

Antes de chegarmos lá tivemos uma parada na Basílica da Virgem de Guadalupe (escrevi sobre ela no Turismo Mariano) e achei legal estar com a guia nos contando tudo.

Fomos também conhecer a famosa planta de onde é extraído a matéria prima para se fazer a tequila. A tequila é patrimônio cultural do México, desde 1974, e seu nome se deve a cidade onde ela foi descoberta, há mais de três séculos.

A bebida é feita a partir da extração de uma planta chamada agave azul ,que mais parece folhas de um abacaxi gigante. As folhas ficam para fora da terra. Claro que houve o momento degustação!



Teotihuacán, também conhecida como Cidade dos Deuses,  é um local onde havia uma civilização que, misteriosamente, desapareceu. Acredita-se que viviam ali 150 mil pessoas e que talvez, tenham ido embora devido a mudanças climáticas, falta de recursos naturais, guerras, destruição do mundo....Porém, isto tudo são somente teorias.

Flick/James de la Fuente
A verdade é que é uma cidade sagrada que não se sabe quem construiu, quem vivia ali, o que faziam, quem eram, o que pensavam, seu sistema de governo, crenças...Ouvimos apenas várias suposições e o que nos resta é a imaginação de cada um...

Conta a lenda que ali é o local onde os homens se transformaram em deuses. A civilização remonta era pré-asteca (mais ou menos no ano 600 a.C.)  e teve seu ápice no ano de 500 d.C. Dizem também que ali nasceu o mundo. Foi ali criando o sol e a lua que o universo foi criado. Outros dizem que é o ponto de encontro entre os deuses e os homens...


As escavações seguem até hoje atrás de explicações mais consistentes. Em 1971, por exemplo, descobriram uma gruta sob a Pirâmide do Sol.

Ela é a entrada para diversas outras salas.


Flick/James de la Fuente

De qualquer forma, foi declarada Patrimônio Histórico pela Unesco, em 1987!

A avenida principal, que tem mais ou menos 4 km, é chamada de Calçada dos Mortos, porque achava-se que as ruínas ali eram de túmulos. Parece que não era bem assim, mas o nome ficou.

Existem duas grandes pirâmides feita de tijolos e terra e cobertas com pedras. A maior é dedicada ao sol e a menor a lua. Claro que quis logo subir (na verdade, quase escalar) a maior delas!

Flick/James de la Fuente
Existem alguns palácios a se visitar (o que restou deles - é preciso entender que os palácios da época não eram bem como imaginamos), além de ruínas do que seriam as casas dos moradores. A foto ao lado mostra o que seria a mais luxuosa construção deles e sugere que uma pessoa de grande influência vivesse ali. Trata-se do Palácio de Quetzalpapálotl (borboleta divina).



Há também, claro, as tumbas onde eles tinham o costume de enterrar seus mortos com máscaras mortuárias, o que nos dá a ideia de como eles se pareciam.


A Pirâmide do Sol tem 65 metros de altura e eu quase cheguei lá!! Desisti de chegar ao topo, era isto ou meus pulmões! Uma pena não ter chegado ao topo, após os 243 degraus, e ter estado em uma localização em perfeita sincronia com o eixo, por onde o sol se esconde à tarde, permitindo se carregar de energia. 

Percebi então que descer era muito pior!! Os degraus são superultramega íngremes. Ainda bem que ninguém fotografou porque desci sentada (é, de bumbum mesmo!)!! Olha só como é visto de cima!!

Flick/James de la Fuente

Esta pirâmide é a terceira maior do mundo!

O valor desta visita, finalmente é o de contemplar construções feitas pela mão do homem há mais de 2.500 anos e ficar imaginando como seria a vida desta civilização. 
O que eu comprei? Claro, um calendário Maia!!

Fone de ouvido e uma seleção de músicas trazem mais magia a sua expedição!
Depois de muito calor e da minha tentativa frustrada de subir até o final da pirâmide do Sol (OMG, devia ter tentado subir a Pirâmide da Lua que tinha apenas 45 metros), fomos presenteados com uma parada no restaurante La Gruta.

Já contei aqui, em um post sobre compras em Paris, que sou absolutamente louca por cores. O nome do restaurante é porque, literalmente, ele se encontra dentro de uma gruta. E para contrastar os 50 ou mais tons de cinza, eles jogaram cores na cadeiras, toalhas, guardanapos em um contraste perfeito!

 @ Carlos Sanchez

O prato típico é o Barbacoa (churrasco mexicano feito com as folhas da agave e carneiro), mas como não como carne, pedi guacamole!! hummm!! Para acompanhar, uma tequila para voltar embalada para a São Paulo! Como eu não estava nem um pouco a fim de discutir filosofias de vida do porque não como carne e tal, me afastei do meu grupo e deliciei meu momento a sós, eu e o México!

Se um dia forem a Teotihuacán, parar em La Gruta é obrigatório, tá??  As vezes há uma apresentação de Mariachis!

Olha só, valeu muito a excursão, não fosse a parada obrigatória em uma lojinha nada a ver....De resto, quando o tempo é curto, sem dúvida, é a melhor opção.

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